Descrição
Boldo 500
Boldenone é irmão do “metano”
Uma coisa estranha, as drogas, sem as quais a vida no exterior “pro” é basicamente impensável, por muito tempo, contornaram nosso mercado como um lado distante. Não, certamente sabíamos o que é “boldenona” e “com o que se come”, mas apenas em teoria.
Quanto à aplicação prática desta, sob muitos pontos de vista, única, droga, não era necessário falar sobre isso – entregas esporádicas de “Ganabol” colombiano para nós, para não mencionar seus homólogos portugueses ou mexicanos ainda mais extravagantes, não é permitido criar a base necessária. Graças a Deus, agora são tempos mais favoráveis.
Medicamento puramente veterinário
Se não levarmos em conta a divisão das drogas, que está longe da objetividade, para a qual há uma definição apropriada em inglês – “drug Enhancement”, ou seja, “drug Enhancement” – em “androgênico” e “anabólico”, portanto, todos os AAS podem ser divididos em dois grandes grupos: criados para uso em farmacologia tradicional (“humana”) e medicamentos veterinários. No entanto, mesmo aqui, a divisão é muitas vezes mais do que arbitrária: a oxandrolona, criada especificamente para uso por mulheres e crianças “humanas”, é usada com sucesso na medicina veterinária, o mesmo pode ser dito de oximetolona, stanozolol, la maioria nandrolona e ésteres de testosterona .
Existem, no entanto, ésteres específicos: laurato e sliver fenilpropionato no caso da nandrolona ou acetato no caso da trembolona, produzidos apenas para uso em medicina veterinária. Mas eles foram criados apenas para modificar a farmacocinética das drogas “humanas” – para conseguir uma entrada mais lenta no sangue no caso dos dois primeiros ésteres (o que é importante para pequenos animais) ou mais rápido no terceiro. Caso contrário, essas drogas não diferiram das usuais.
Não, obviamente há uma diferença nas tolerâncias para a pureza do processo de fabricação e, portanto, a pureza do produto final, mas para as empresas veterinárias mais conceituadas elas não diferem muito das exigências adotadas nos estabelecimentos farmacêuticos convencionais. Outra diferença é o maior limite de concentração permitido para o princípio ativo de medicamentos veterinários.
Mas no que diz respeito à boldenona, esse medicamento foi criado apenas – exclusivamente – para uso na pecuária. Aliás, devido às suas características, que discutiremos a seguir, é um esteroide anabolizante ideal para quase todos os animais, de vacas a cães, apesar das diferenças significativas em seu metabolismo. Por essas mesmas características, a boldenona se mostrou muito eficaz nos esportes de força, embora ressalte mais uma vez que foi criada para a pecuária, ou seja, para aumentar a massa de criaturas significativamente diferentes do homem em termos de metabolismo. É tão bonito que agora não é costume lembrar de sua origem “veterinária” em uma sociedade decente.
E para aprender um novo medicamento melhor para nós, vamos ver como ele se parece com os esteróides anabolizantes já familiares e como difere deles.
Boldenona e Metandrostenolona
Já à primeira vista, mesmo que não muito próximo, das moléculas de metandrostenolona e undecilenato de boldenona, percebe-se que não são apenas semelhantes. Se descartarmos o grupo metil na décima sétima posição no primeiro caso e a cadeia éter na mesma posição no segundo, essas moléculas se tornarão absolutamente idênticas. Devo admitir que essa identidade me confundiu por muito tempo, não só a mim, mas muitos especialistas no campo da farmacologia esportiva, que consideravam a boldenona um análogo injetável do “metano”. Na verdade, isso está muito, muito longe da verdade.
O grupo metil na posição 17 altera a estrutura espacial da molécula de metandrostenolona de forma muito forte e igualmente forte, pode-se dizer dramaticamente, altera as propriedades da droga. Além disso, deve-se ter em mente que o “metano” perde esse mesmo grupo metil com grande dificuldade – em duas ou até três passagens pelo fígado. Sob a influência da aromatase, a metandrostenolona é convertida em 17-metil-estradiol e a boldenona em estradiol mais fraco. Ou seja, apesar do fato de que a boldenona deve, em teoria, aromatizar melhor, a “classificação” de sua aromatização é muito menor que a “classificação” do próprio “metano” – essa é a primeira diferença entre as drogas. A segunda, não menos importante, é a incapacidade quase total da metandrostenolona de estabilizar (ativar) o receptor androgênico. O culpado aqui, novamente, é o infame grupo metil.
De fato, a única coisa que indica uma relação próxima entre boldenona e metandrostenolona é sua capacidade de estimular o apetite. A propósito, isso torna a boldenona um “participante” desejável em ciclos de colheita em massa, embora o uso de seu “irmão” mais barato seja muito mais preferível aqui devido a uma tendência acentuada à aromatização.
Boldenona e testosterona
A boldenona é semelhante à testosterona: a diferença entre suas moléculas se dá apenas na presença de uma dupla ligação adicional entre as posições 1 e 2 (anel A). Mas essa diferença torna esse fármaco universal – graças à já mencionada dupla ligação, a boldenona praticamente não está sujeita à ação da enzima 5 -? – redutase. Deixe-me lembrá-lo que 5 -? – a redutase promove a conversão da testosterona na muito mais potente diidrotestosterona (DHT). DHT não só estabiliza melhor o receptor de andrógeno, mas difere até certo ponto da testosterona em suas propriedades. Então podemos dizer que 5 -? – redutase modifica as propriedades da substância original.
Boldenona pode ser considerada uma versão mais suave da testosterona. De fato, seu comportamento no corpo humano, até certo ponto, parece estabilizar bem o receptor de andrógeno, ambos com atividade não genômica.
Boldenona e nandrolona
Mas o mais próximo em suas propriedades de boldenona, curiosamente, acabou sendo nandrolona. Com toda a diversidade da estrutura molecular dessas duas drogas, tanto a boldenona quanto a nandrolona têm aproximadamente a mesma tendência de aromatizar (embora, claro, a diferença seja que a conversão de nandrolona em estradiol ocorre sem a participação da enzima aromatase). Além disso, o tempo de estabilização do receptor androgênico para essas drogas é aproximadamente o mesmo. Muitos especialistas recomendam nandrolona e boldenona como drogas intercambiáveis e consideram seu uso simultâneo não totalmente apropriado. Na minha opinião, isso não é totalmente justificado, e aqui está o porquê.
Como você deve se lembrar, o já mencionado 5 – enzima? – redutase converte nandrolona em diidronandrolona – uma substância muito mais fraca no que diz respeito à ativação dos receptores androgênicos. Ou seja, boldenona, que não está sujeita a transformação com a ajuda de 5 -? – redutase, pode ser considerada a priori uma droga mais potente que a nandrolona. Além disso, a boldenona tem atividade não genômica, embora não tão claramente quanto em seu “irmão” metandrostenolona, que nem sequer é um traço na nandrolona. Este é outro benefício para a “ideia da indústria veterinária”.
Por outro lado, a nandrolona tem uma atividade progestogênica marcante, o que permite superar a boldenona em termos de ganho de peso, embora não tão significativamente. Para melhorar o “componente de ganho de massa” da boldenona, é costume na prática veterinária combiná-la “como parte de uma droga” com uma substância como o dipropionato de metandriol; esta combinação será discutida abaixo.
Preparações no nosso mercado
Hoje, existem três medicamentos em nosso mercado que contêm undecilenato de boldenona como ingrediente ativo. Os dois primeiros podem ser considerados análogos, diferem apenas na embalagem e concentração do ingrediente ativo. Trata-se do Boldesten-50, produzido em frascos de dois mililitros, a concentração do princípio ativo na preparação é de 50 mg/ml e o Boldesten-100, a forma de liberação aqui já é um frasco de 5 ml, e a concentração do princípio ativo la substância é de 100 mg/ml. A terceira droga é a já mencionada combinação de propionato de metandriol (50 mg/ml) e undecilenato de boldenona (50 mg/ml). O nome do medicamento é Meprobolona e é produzido exatamente nos mesmos frascos do Boldesten-50.
Prática de aplicação
Em princípio, a boldenona também pode ser usada em ciclos de “colheita em massa”, mas tal uso de um medicamento que não seja sujeito a aromatização e não tenha atividade progestogênica pode parecer inadequado. Embora seja possível obter ganhos de massa significativos combinando boldenona com testosterona “de longa duração”, enantato, por exemplo. Aqui, a propriedade boldenona terá que aumentar o apetite.
Mas o principal objetivo da boldenona é “secar”, embora, novamente, não se esqueça da capacidade da droga de aumentar o apetite. Como praticamente não é aromatizado e não apresenta atividade progestogênica, no caso de seu uso é possível evitar o acúmulo de água.
Muitas vezes, a droga é usada como substituto da nandrolona na segunda metade do ciclo – ela não suprime a produção endógena de testosterona tanto quanto a nandrolona. Uma propriedade interessante da boldenona é que ela estimula a liberação de eritropoietina nos rins, o que acaba levando a um aumento dos glóbulos vermelhos. Esta propriedade é importante para os representantes dos esportes em que a resistência do atleta está na vanguarda. No entanto, para os fisiculturistas, essa propriedade não é tão insignificante, se lembrarmos que um dos mecanismos de crescimento muscular se baseia no aumento do número de capilares no músculo. E o aumento da vascularização, principalmente na véspera da competição, é uma coisa importante.
E a última coisa. O que, sem dúvida, “arruina” a boldenona é sua cadeia etérea extra longa e super pesada. Não só a droga é incluída muito lentamente no trabalho, mas também mais de um terço do peso da droga recai sobre o “lastro” que não funciona. A imprecisão da existência de boldenona na forma de undecilenato é notada há muito tempo, mas só recentemente começou a sintetizar substâncias como acetato de boldenona e propionato de boldenona. Até agora, as versões de acetato e propionato deste, é claro, o medicamento mais interessante são produzidos apenas em laboratórios de teste, mas tenho certeza que não está longe o momento em que o acetato de boldenona e o propionato de boldenona aparecerão em nosso mercado.
Efeitos colaterais
Boldenona praticamente não tem efeitos colaterais, pelo menos para os homens. A produção de sua própria testosterona pela própria droga também não suprime muito.
Dosagem
As dosagens típicas de undecilenato de boldenona variam de 300 a 800 mg por semana. 300 mg para atletas experientes ainda é muito pouco, faz sentido aderir a essa dosagem apenas ao combinar boldenona com outros andrógenos. “Trabalhar” pode ser considerado uma dosagem de cerca de 600-800 mg da droga. Para começar, 150-200 mg de boldenona por semana pode ser considerada uma dosagem adequada. As mesmas dosagens são aceitáveis para representantes de powerlifting (exceto categorias pesadas) e outros esportes que não impõem maiores exigências ao peso do atleta.
Boldenona tem uma meia-vida muito longa e pode ser injetada semanalmente. Além disso, eles devem ser feitos semanalmente, mas não com mais frequência – essa é a única maneira de obter rapidamente um efeito cumulativo. Com base no fato de que o medicamento é incluído muito lentamente no trabalho, durante as primeiras duas semanas de uso, a dosagem deve ser aumentada de uma vez e meia para duas vezes.
Combinação com outras drogas
Se você ainda decidir usar boldenona para ganhar massa muscular, é melhor combiná-lo com injeções de enantato de testosterona ou Sustanon. Para “mais credibilidade” na combinação, você pode adicionar oximetolona.
Para a secagem, os principais “parceiros” da boldenona são a trembolona ou o estanozolol; você pode usar uma combinação de todas as três drogas. Atletas experientes podem tentar “seco” e em propionato de testosterona, aqui também o uso de boldenona será muito apropriado.
Aplicação por mulheres
Com o uso prolongado de altas doses da droga, fenômenos de virilização podem aparecer, ou seja, aumento do crescimento de pelos no rosto e no corpo. Mas isso é com uso a longo prazo e altas doses. Embora essa característica da droga não deva ser subestimada, é improvável que doses da ordem de 100-200 mg por semana durante 4-5 semanas levem à virilização. Recomenda-se usar Boldesten-50 neste caso com uma concentração mais baixa da substância ativa na solução.
Algumas palavras sobre o metandriol
E no final do tópico, gostaria de falar sobre outro “participante” de um medicamento complexo chamado “Meprobolone” – dipropionato de metandriol.
Ao contrário da crença popular sobre as excepcionais habilidades anabólicas do metandriol, ele praticamente não tem nenhuma. Além disso, o metandriol não é um esteróide anabolizante, é um pró-hormônio, uma das formas de androstenediol. Mais especificamente, o medicamento é chamado de 5-androsteno-3β-diol, mais conhecido como 5AD. Ao mesmo tempo, não se sabe de cuja mão leve Methandriol foi atribuída habilidades anabólicas excepcionais, comparáveis às habilidades anabólicas de … testosterona! Vamos ver o quão certo tal afirmação pode ser.
Para se tornar ativo, qualquer pró-hormônio deve ser convertido no próprio hormônio. Neste caso, o metandriol ou 5AD deve ser convertido em testosterona e só então eles começam a agir. Que proporção de metandriol você acha que é convertida em testosterona? Você nunca vai adivinhar – até 0,19%! Ou seja, o rendimento de um grama de 5AD por semana será comparável ao rendimento de 2 mg de testosterona no mesmo período. Diga-me, você já viu muitos atletas ganharem massa impressionante com dois miligramas de testosterona por semana? Pessoalmente, nunca conheci essas pessoas.
De que benefício prático uma droga tão fraca pode derivar? Acontece que talvez – o metandriol seja um agonista do receptor de estrogênio, ou seja, apresenta atividade estrogênica sem ser convertido em estradiol. Como você se lembra, o estrogênio tem muitas características benéficas para atletas de esportes de força: ajuda no acúmulo de glicogênio pelas células e estimula a secreção de hormônio do crescimento e IGF-1 e regula os receptores androgênicos. Aqueles em esteróides anabolizantes que não são afetados pela enzima aromatase, ou que não exibem progestina ou atividade estrogênica por conta própria, são inferiores aos seus “contrapartes mais avançados” para ganhar massa muscular. Para compensar essa falta de esteróides não aromatizantes, o metandriol é usado.
Outra característica útil do metandriol é que ele previne parcialmente a desativação de mesterolona (Proviron) e drostanolona, que ocorre através de sua conversão em 5α-androstenes sob a influência da enzima 3α-hidroxiesteróide desidrogenase. No entanto, no caso da drostanolona, o uso combinado deste esteróide com metandriol não trará nenhum benefício particular – a drostanolona é usada exclusivamente no estágio de “secagem” e o metandriol tem uma capacidade marcada de acumular água devido à sua atividade estrogênica inerente.
O metandriol também possui um recurso tão útil – um aumento na síntese de leucócitos. Esse recurso do medicamento será útil para pessoas com maior tendência à morbidade, especialmente durante uma dieta de baixa caloria.
A atividade estrogênica do metandriol, que em um determinado período se tornará excessiva e levará a consequências desagradáveis, como acúmulo excessivo de água, depósitos de gordura ou até ginecomastia, não pode ser superada com a ajuda de inibidores da aromatase (Arimidex ). Bloqueadores de receptores de estrogênio (Clomid ou tamoxifeno) podem ajudar aqui. A droga parece não ter outros “efeitos colaterais”.
Para que a atividade estrogênica do metandriol seja positiva e não prejudicial, sua dose diária de 50 mg não deve ser excedida. Normalmente, o metandriol já é produzido em combinação, via de regra, com boldenona; se for encontrado em sua forma pura, é muito raro. Considerando a meia-vida do dipropionato de metandriol, igual a dois ou três dias, as injeções da preparação combinada devem ser administradas exatamente nesta frequência (2 ml de “Meprobolona” uma vez a cada dois dias ou 3 ml uma vez a cada três dias). A testosterona também pode ser adicionada à combinação “boldenona + metandriol” – para que a droga combinada possa demonstrar sua capacidade de aumentar a massa muscular em maior medida.
